ECONOMIX
Blog criado pelos estudantes de Ciências Econômicas da UFAM,Angélica Soares, Cristiano Falcone, Larissa Farias, Luiz Dias, Petrick Costa, Rian Victor, Rodrigo Grangeiro, visando o melhor aproveitamento das aulas,com a ajuda de mídias alternativas.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
PIB e inflação menor em 2012 e 2013, diz Focus
O Banco Central (BC) divulgou nesta segunda-feira, 19, o resultado do relatório Focus, que mostrou uma redução da expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país – neste ano e no ano que vem. A estimativa para a inflação de 2012 e 2013 também foi reduzida. A pesquisa Focus é realizada com mais de 100 instituições financeiras e divulgada semanalmente pelo BC para divulgar a percepção dos analistas do mercado financeiro sobre os rumos da economia. De acordo com o mercado, o PIB neste ano deve fechar em 1,52%, diferentemente dos 1,54% estimado no último relatório. Se confirmado, será o pior resultado para o PIB nacional desde 2009, quando houve retração de 0,3% por conta dos impactos da crise internacional. Para 2013 a expectativa recuou de 4% para 3,96%. O Ministério da Fazenda, por sua vez, acredita num crescimento de 4% para a economia brasileira no ano que vem. A prospecção para os índices inflacionários de 2012 também foi reduzida de 5,46% da última pesquisa para 5,45% no relatório divulgado nesta segunda. Segundo os analistas, em 2013 a inflação deve ser de 5,39% – menor que do relatório anterior, que apontava inflação em 5,40%. Já a taxa básica de juros, Selic, segundo o mercado, deve permanecer em 7,25% – a mínima histórica – pelo menos até o final de 2013. A taxa de câmbio para este ano subiu de R$ 2,02 para R$ 2,03 por dólar. A estimativa para 2013 cresceu: de R$ 2,01 passou para R$ 2,02 por dólar. De acordo com o relatório Focus, o superávit da balança comercial (exportações menos importações) em 2012 subiu de US$ 18,90 bilhões para US$ 19,20 bilhões na semana passada. Para 2013, a previsão do mercado para o saldo positivo da balança comercial brasileira avançou de US$ 15.43 bilhões para US$ 15,52 bilhões.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Um fim para a guerra ?
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, propôs nesta quarta-feira, 7, em Brasília, a unificação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) interestadual para acabar com a guerra fiscal entre os estados. A alíquota seria unificada em 4% para todas as mercadorias que passam de uma unidade da Federação para outra. Atualmente, o imposto é 7% ou 12%, dependendo do estado de origem da mercadoria.
Em contrapartida, o governo federal criaria dois fundos para compensar os estados perdedores, que são justamente os que mais produzem mercadorias. Um fundo de desenvolvimento regional, que funcionaria por 16 anos, destinaria R$ 12 bilhões ao ano para os estados perdedores – R$ 9 bilhões em financiamentos de bancos oficiais e R$ 3 bilhões do Orçamento Geral da União. Haveria ainda um segundo fundo, que compensaria as perdas a cada ano, mas os recursos ainda não estão previstos.
O ministro também propôs a revisão do indexador da dívida dos estados com a União. Atualmente, essa dívida é corrigida pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) mais 6% ou 7,5% ao ano. A equipe econômica acenou com a substituição deste índice pela taxa Selic, que mede os juros básicos da economia.
A proposta dividiu os governadores. Alguns elogiaram o fim da guerra fiscal, mas pediram que os repasses da União para os estados perdedores sejam automáticos e definidos em lei. Outros governadores, principalmente de estados do Norte e do Nordeste, pediram a fixação de duas alíquotas: 2% para os estados mais ricos e 7% para os menos desenvolvidos, que teriam espaço para a concessão de incentivos fiscais a indústrias.
“A proposta provoca perdas, principalmente para grandes estados produtores, como São Paulo. Não se pode ter duas alíquotas diferentes porque a guerra fiscal nasce justamente da diferença de alíquotas do ICMS”, disse o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Para o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, pela primeira vez, o governo federal está trabalhando para eliminar a guerra fiscal. “Há uma proposta viável, concreta. Quem tem perda será compensado generosamente. Nas regiões com poucas indústrias, vai ser criado um programa de desenvolvimento regional para manter estímulos e atrair empresas. A alíquota de 4% é extraordinária. Vai haver perdas pontuais, mas a arrecadação crescerá em nível nacional e o custo operacional diminuirá.”
Em abril, o Senado aprovou a unificação do ICMS interestadual em 4% para mercadorias importadas. A medida entra em vigor em janeiro. O governo federal agora quer estender a unificação para as mercadorias nacionais que passam de um estado para outro.
Agência Brasil.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
A Breve Era de Hobsbawm
Há poucos dias o mundo perdeu uma de suas mais importantes referências na área histórica,crítica, entre tantas outras.Com seu grande legado fica até difícil definir uma só característica para o excepcional Eric John Ernest Hobsbawm, nascido no dia 9 de junho de 1917, o qual lamentavelmente faleceu em 1 de Outubro de 2012, no hospital Free Royal de Londres, acometido de pneumonia.
Nasceu no Egito ainda sob o domínio britânico, e tinha por isso, nacionalidade britânica.Hobsbawm, que teve seu nome alterado por erro de escrituração, era filho de Leopold Percy Hobsbaum, inglês, e Nelly Grün, austríaca,ambos judeus.Teve uma irmã chamada Nancy. Passou os primeiros anos de sua vida em Viena e Berlim. Nessa época, tanto a Áustria quanto a Alemanha sofriam com a crise econômica e a convulsão social, consequências diretas da Primeira Guerra Mundial.Em 1933, quando Adolf Hitler chegou ao poder, Hobsbawm mudou-se para Londres. Já havia nesse período iniciado seus estudos sobre as obras de Karl Marx. Fugindo das perseguições nazistas, mas também por ter ganhado uma bolsa para estudar na Universidade de Cambridge, Hobsbawm formou-se em História.
Eric Hobsbawm foi professor de História na Universidade de Londres e da New School for Social Research, de Nova Iorque. Além de membro da Academia Britânica e da Academia Americana de Artes e Ciências, era eterno militante de esquerda e membro do partido comunista britânico, sempre utilizava o método marxista da luta de classes para suas análises históricas. Hobsbawm escreveu sobre os mais diversos temas, revelando domínio dos fatos e surpreendentes interpretações. Dedicou-se ao estudo do século XIX, que considera como iniciado com a Revolução Francesa, em 1789, e encerrado com o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914. O que resultou na publicação de clássicos da historiografia sobre o período: Era das Revoluções (1789-1948), Era do Capital (1848-1875) e A Era dos Impérios (1875-1914). Em seguida, vieram, então, as análises do que chamou de “o breve século XX”. O livro A Era dos Extremos trouxe-lhe ainda mais reconhecimento por se tornar uma das obras mais lidas e indicadas sobre a recente história da humanidade.
Traduzidos em centenas de países, estes quatro livros - abrangendo o período da era das revoluções até o breve século 20 - tornaram-se parte da bagagem obrigatória não apenas dos estudantes de humanidades, mas de um público bem mais amplo. Fui “um antiespecialista em um mundo de especialistas, um intelectual cujas convicções políticas e obra acadêmica foram dedicadas aos não-intelectuais”, escreveu em Tempos Interessantes – seu mais recente livro, publicado em 2002, no qual discorre sobre o século XX e relaciona os fatos históricos com a trajetória de sua vida , considerado uma autobiografia diferenciada, e que até hoje virou um paradigma de como deveriam ser escritas todas as autobiografias. “O perfil do bom historiador não pode se parecer nem com o carvalho e nem com o cedro, por mais majestosos que sejam, e sim com um pássaro migratório, igualmente à vontade no ártico e no trópico - e que sobrevoa ao menos a metade do mundo.” Ao escrever isto em 2002, Hobsbawm talvez estivesse descrevendo sua própria trajetória. Com a sua, desaparece um dos mais brilhantes historiadores de nossa época e talvez o último daquela primeira geração de marxistas, todavia uma mostra de seu vasto conhecimento pode ser conferida nas suas mais de 15 obras publicadas, clássicos que flutuam pela história, economia, sociologia, um prato cheio para diferentes públicos saborearem.
Referências:
A vida e a obra de Eric J. Hobsbawm, artigo publicado pelo historiador Elias Thomé Saliba. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1161962-historiador-eric-hobsbawm-morre-aos-95-anos-em-londres.shtml
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Atividade
Atividade prática sobre a curva de demanda – 02/04/12
Produto: Economix
Grupo: Angélica Soares, Larissa Farias, Luiz Dias,
Petrick Costa, Rian Victor e Rodrigo Grangeiro;
I - A escolha do produto e os
fatores determinantes da demanda
Pensando na maioria dos estudantes universitários que andam com recursos
escassos e necessitam ajustar seus gastos realidade financeira, o grupo optou
por ofertar ao público-alvo um produto acessível.
O grupo imaginou, como exemplo, uma ida ao cinema onde muitas vezes um
estudante vai acompanhado mas não tem muita grana. Neste caso, uma opção para
essa situação seria um kit de salgadinho gostoso e bastante conhecido com um
refrigerante para refrescar e uma bala para deixar o hálito sempre agradável.
Ele não gastaria muito e curtiria o dia numa boa.
Outra situação que acontece bastante é quando o aluno tem apenas 15
minutos ou menos de intervalo na faculdade, e precisa enfrentar aquela fila
gigantesca na cantina. Uma opção para esta situação é dar uma passadinha em uma
banquinha de revistas e comprar o kit, pois a fila é bem menor e você ganha
mais tempo.
II - O mercado do produto
2.1 Cheetos
A história
O Cheetos Cheese Flavored
Snacks, salgadinho de milho crocante com sabor de queijo criado por Charles
Elmer Doolin na cidade de San Antonio no Texas, foi lançado nacionalmente no
mercado norte americano em 1948 pela empresa The Frito Company, alcançando
grande sucesso. Com o passar do tempo a marca e o produto foram ganhando espaço
no mercado americano e conquistando muitos consumidores.
No Brasil, CHEETOS foi lançado em
1976 pela empresa Elma Chips, na versão Original, inaugurando assim a categoria
de salgadinhos para crianças no país. Por isso, a marca sempre esteve muito
próxima do público infantil, além de passar a percepção de ser moderna e atual
devido às inovações que trouxe ao mercado. Hoje pode ser encontrado no Brasil
em 6 diferentes versões: Lua (Original), Onda (Requeijão) e Bola (Queijo
Suíço), todos também disponíveis nas versões assado. A partir da década de 80 o
salgadinho ganhou inúmeros formatos como bolinhas, palitinhos e espirais, além
de diversos sabores como picante, pizza, bacon e até nacho. Foi também neste
período que a marca iniciou um forte crescimento internacional, sendo introduzido
em muitos países ao redor do mundo. Em um passado mais recente o salgadinho
ganhou versões mais saudáveis como a assada e com calorias reduzidas.
2.2 Coca-cola
A história
Tudo começou em 1886 quando John
Styth Pemberton, um farmacêutico da cidade de
Atlanta, criou uma bebida, a qual
chamou de “tônico para o cérebro”, que se tornaria um grande símbolo americano.
O farmacêutico, que adorava manipular fórmulas medicinais, ao pesquisar um
medicamento para amenizar dores de cabeça no porão de sua casa criou uma
mistura líquida de cor caramelo que incluía extrato de noz de cola, um
estimulante com alto teor de cafeína, e também extrato de folhas de coca.
A farmácia colocou o copo do produto à venda por US$ 0,05. Frank Mason Robinson, contador de Pemberton, batizou a bebida de COCA-COLA, escrevendo o nome com sua própria caligrafia. Desde então o nome é escrito da mesma maneira. A princípio, o concentrado era acondicionado em pequenos barris de madeira na cor vermelha. Por isso, a cor foi adotada como oficial da marca.
A data oficial do nascimento do
produto foi 8 de maio de 1886 e no dia 31 de janeiro de 1893, a marca COCA-COLA
foi registrada oficialmente.
Em 1895, a COCA-COLA já era vendida
em todos os estados e territórios americanos.
2.3 Halls
A história
A história da marca HALLS começou em
1893, quando os irmãos Halls, Norman e Thomas, criaram uma pequena empresa para
fabricar geléias e sopas na Inglaterra. Alguns anos depois, eles também
começaram a fazer confeitos como caramelos, mas foi somente em 1930, quando
inventaram a fórmula Mentho-Lyptus, uma combinação de mentol (menta) e
eucalipto, é que foi lançado no mercado inglês o HALLS COUGH DROPS (como
o produto era chamado na época), sendo comercializado inicialmente na forma de
tabletes e indicado para irritações na garganta. O produto fez um enorme
sucesso no mercado justamente por aliviar a tosse e causar uma sensação
refrescante.
Somente na década de 50 o produto foi
introduzido no mercado americano, o que provocou um grande aumento em suas
vendas.
No Brasil, os produtos da marcas
começaram a ser vendidos nesse mesmo ano, no sabor Mentho-Lyptus.
A versão original do HALLS pode ser
encontrado em mais de 26 sabores, dependendo do mercado em que a marca está
presente: Mentho-Lyptus (original), extra-forte (a tradicional embalagem
preta), maçã, cereja, limão, menta fresca, hortelã, uva verde, limão com mel,
kiwi e maçã, laranja cremosa, morango, frutas tropicais, melancia, maracujá,
tangerina e até sabores mais exóticos como chocolate, chá verde (comercializado
somente na China), Piña Colada, romã e gengibre. No Brasil a marca já
comercializou os sabores de pêssego e café.
Fonte: http://mundodasmarcas.blogspot.com.br/2006/05/halls-ao-refrescante.htm
III - Vídeo Publicitário Economix
No dia 2 de Abril do ano de 2012, nosso grupo apresentou o kit de lanche
Economix, composto por 1 pacote de Cheetos, 1 garrafa de coca – cola e uma
embalagem de Halls, o qual, conforme expusemos na seção 1, pensamos ser um
produto de fácil acessibilidade e econômico.
O objetivo do grupo era vender todos os kits do Economix. A oferta começou as 19:15h. Ao oferecermos o kit no valor de R$0,50 – 25 pessoas mostraram interesse; como havia apenas 5 kits foi necessário aumentar o preço, oferecemos a R$1,00 e 22 pessoas continuaram interessadas, com o preço a R$1,50 - 16 pessoas interessadas, R$2,00 - 13 pessoas interessadas, R$2,50 - 12 pessoas interessadas, R$3,00 – 11 pessoas interessadas, R$3,50 – 7 pessoas interessadas, R$4,00 – 6 pessoas interessadas, R$4,50 – 5 pessoas interessadas. Foram vendidos 5 kits pelo preço de R$4,50.
Tivemos então cinco pessoas satisfeitas por adquirirem o kit Economix , uma
alternativa de lanche para quem tem pouco tempo e dinheiro e quer comer algo
bom e gostoso.
Estas informações estão ilustradas nas figuras 1 e 2.
Tabela 1 – Escala da demanda do Economix
Preço R$
|
Quantidade
|
R$
0,50
|
25
|
R$
1,00
|
22
|
R$
1,50
|
16
|
R$
2,00
|
13
|
R$
2,50
|
12
|
R$
3,00
|
11
|
R$
3,50
|
7
|
R$
4,00
|
6
|
R$
4,50
|
5
|
Gráfico 1 – Curva da demanda do Economix
Primeiros Passos
Muito se discute se somos
predestinados a algo, se já temos o nosso caminho certo, ou se vivemos em
constante mudança. Escolher fazer Ciências Econômicas foi nosso destino? Ou uma
escolha pensada no futuro? A resposta, só cada acadêmico de Economia poderá lhe
dizer.
7 acadêmicos se juntaram para a
criação de um blog, não se queria apenas
um portal de noticias, se queria um lugar de criticas, queria-se aprendizado,
expor nossos trabalhos, ser enxurrados de perguntas, tirar a duvida de todos,
realmente ser diferentes e fazer a diferença. Não pretendemos com este blog
postar noticias ou texto sobre temas específicos, como diz o nome ali em cima,‘’ECONOMIX’’, é uma mistura econômica de tudo, de como esse tudo afeta a sua
vida.
Nossa intenção não é encher a pagina de algoritmos, todavia, às vezes se tornará preciso para explicar como a economia afeta o mundo a sua volta, e o como esse mundo entra em constante mudança.
Nossa intenção não é encher a pagina de algoritmos, todavia, às vezes se tornará preciso para explicar como a economia afeta o mundo a sua volta, e o como esse mundo entra em constante mudança.
“Economia é um estudo da humanidade nas
atividades comuns da vida.” É o que escreveu Alfred Marshall, o grande
economista do século XIX em seu livro Princípios de economia. Embora tal frase
tenha se dito a 2 séculos atrás, ainda define o estudo da economia, o homem,
esse ser que movimenta o planeta.
Essa ciência que estuda a maneira pela qual os homens decidem empregar recursos
escassos, para satisfazer os desejos e necessidades humanas, que são
ilimitadas.
Crescer
intelectualmente é o que esperamos com esse blog, expressar a opinião de
futuros economistas, futuros organizadores da sociedade, e levar o nome da
instituição aos 4 cantos do globo,aproveitaremos o máximo a oportunidade que
este curso nos proporcionará, e assim poder fazer a diferença, em um mundo de
tantas lutas, também queremos a nossa vitória.
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